terça-feira, 16 de junho de 2009

Xangô - Obá

Xangô foi o quarto rei lendário de Oyo (Nigéria, África), tornado Orixá de caráter violento e vingativo, cuja manifestação são os raios e os trovões. Filho de Oranian, teve várias esposas sendo as mais conhecidas: Oyá, Oxum e Obá. Xangô é viril e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Sua ferramenta é o Oxê: machado de dois gumes. É tido como um Orixá poderoso das religiões afro-brasileiras. Enquanto Oxossi é considerado o Rei da nação de ketu, Xangô é considerado o rei de todo o povo yorubá. Orixá do raio e do trovão, dono do fogo, foi um grande rei que unificou todo um povo.
Xangô era forte, valente, destemido e justo. Era temido, e ao mesmo tempo adorado. Comportou-se em algumas vezes como tirano, devido a sua ânsia de poder, chegando até mesmo a destronar seu próprio irmão, para satisfazer seu desejo. Filho de Yamasse (Torosi) e de Oraniã, foi o regente mais poderoso do povo yorubá. Ele também tem uma ligação muito forte com as árvores e a natureza, vindo daí os objetos que ele mais aprecia, o pilão e a gamela, sendo que o pilão de Xangô deve ter duas bocas, que representa a livre passagem entre os mundos, sendo Xangô um ancestral (Egungun). Da natureza, ele conseguiu profundos conhecimentos e poderes de feitiçaria, que somente eram usados quando necessários. Tem também uma forte ligação com Oxumaré, considerando ele como seu fiel escudeiro.

quinta-feira, 11 de junho de 2009


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AGUARDEM !!!!!!!


FESTA DE PRETO VELHO 2009

FESTA REALIZADA DIA 25 DE MAIO
HOMENAGEM AOS NOSSOS VELHOS BAIANOS




POMBAGIRA DONA 7 DO BABALORIXÁ LÉO DE OGUNTÉ





POMBAGIRA CARMECITA de FABIO DE YEMÔNJÁ OGUNTÉ




POMBOGIRA BOCA DA MATA de NINHO DE OXUMRÊ



MESTRE GALO PRETO



MESTRA ROSA














MESTRA NAVALHA



SALVE NOSSOS PRETOS, SALVE TODO AXÉ !!!!!



PRETO VELHO - Guias Inseparavéis

Em Maio Homenageamos essas Entidades protetoras e de luz, que sempre nos guia
nos dá sua proteção.

Preto-velho , são espíritos que se apresentam em corpo fluídico de velhos africanos que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro. Sábios, ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos "seus filhos".

São entidades desencarnadas que tiveram pela sua idade avançada, o poder e o segredo de viver longamente através da sua sabedoria, apesar da rudeza do cativeiro demonstram fé para suportar as amarguras da vida, conseqüentemente são espíritos guias de elevada sabedoria.

Os Pretos Velhos : Os espíritos da humildade, sabedoria e paciência.

Os Pretos Velhos são entidades cultuadas pelas religiões afro-brasileiras, em especial a Umbanda. Nos trabalhos espirituais desta religião, os médiuns encorporam entidades que possuem níveis de evolução e arquétipos próprios.

Saudação dos Pretos Velhos quando iniciada uma gira

Bate tambor lá na Angola, ate tambor Bate tambor lá na Angola,bate tambor... Bate tambor, Pai Joaquim*... Bate tambor, Maria Conga*... Bate tambor, Pai Mané*... (* coloca-se o nome dos pretos velhos da casa)

Quem vem, que vem lá de tão longe?
São os pretos velhos que vem trabalhar
Quem vem, que vem lá de tão longe?
São os pretos velhos que vem trabalhar
Ô da-me forças pelo amor de Deus,
meu pai Ô da-me forças pros trabalhos teus

A bença Vovô Quando precisar lhe chamo
A bença Vovô Quando precisar lhe chamo
Zambi lhe trouxe,
Zambi vai lhe levar Agradeço a toalha de renda de chita de pai Oxalá

O preto por ser preto Não merece ingratidão
O preto fica branco Na outra encarnação
No tempo da escravidão Como o senhor me batia
Eu chamava por Nossa Senhora, Meu Deus! Como as pancadas doíam


Viva Deus, viva a Gloria, viva o rosário de nossa Senhora(bis);

Pai João d"angola com sua ternura,
sentado no tronco ele benze as criaturas(bis),
a estrela de Oxalá seu ponto iluminou,
ele é Pai João d"angola ele é nosso protetor;

Já vai pretos velhos subindo pro céu e nossa senhora cobrindo com véu(bis).


Os Pretos Velhos apresentam-se com nomes de individualizam sua atuação:

Pai Agostinho; Pai Joaquim; Pai Francisco; Pai Maneco; Pai João; Pai José; Pai Mané; Pai Antônio;
Pai Roberto; Pai Cipriano; Pai Tomaz; Pai Jobim; Pai Roberto; Pai Guiné; Pai Jacó; Pai Cambinda;
Pai Benedito; Pai Joaquim; Pai Ambrósio; Pai Fabrício; Tio Antônio; Vô Benedito; Velho Liberato.
Pretas Velhas

Vó Cambinda; Vó Bibiana; Vó Cecília; Vó Irina; Vó Maria Conga; Vó Catarina; Vó Ana; Vó Sabina;
Vó Quitéria; Vó Benedita; Vó Iriquirita; Vó Leopondina; Vó Filomena; Vó Joana; Vó Joaquina;
Vó Rita; Vó Mariana; Vó Guilhermina; Mãe Benta; Mãe Maria.

Muitos Pretos Velhos podem apresentar-se como Tio, Tia, Pai, Mãe, Vó ou Vô, porém todos são Pretos Velhos. Na gira eles só comem o que for feito de milho como por exemplo:

  • Bolo de milho, pamonha, cural e etc.

HISTÓRIA DE UM PRETO VELHO


Noite na senzala. Os escravos amontoam-se pelo chão arranjando-se como podem.
Engrácia entra correndo e vai direto até onde Amundê está e o sacode: - A sinhazinha está chamando, é urgente! - O Escravo é conhecido pelas mezinhas e rezas que aplica a todos seus irmãos e o motivo do chamado é justamente esse. O filho de Sinhá Tereza está muito doente. É apenas uma criança de cinco anos e arde em febre há dois dias sem que os médicos chamados na corte consigam faze-la baixar.
Sem ter mais a quem recorrer, no desespero próprio das mães, resolveu seguir o conselho de sua escrava de dentro e chamar o africano. Aproveitando a ida de seu marido à cidade, ele jamais concordaria, manda que venha. Sabendo do que se tratava o homem foi preparado. Levou algumas ervas e um grande vidro com uma garrafada feita por ele e cujos ingredientes não revelava nem sob tortura. Em poucos minutos adentram o quarto do menino e Amundê percebe que precisa agir com presteza. Manda que Engrácia busque água quente para jogar sobe as ervas que trouxe enquanto serve uma boa colherada do remédio ao garoto. Dentro de uma bacia coloca a água pedida e vai colocando as folhagens uma a uma enquanto reza em seu dialeto. Ordena que desnudem a criança e carinhosamente a coloca dentro da bacia passando-lhe as ervas no pequeno corpo. Nesse instante a porta se abre e surge o Sinhô Aurélio acompanhado do padre da cidade. Tereza grita e corre até o marido desculpando-se. O padre dirige-se a ela com ferocidade: - Como entrega seu filho a um feiticeiro? - dirigindo-se ao marido - Diga adeus ao menino, após passar por essa sessão de bruxaria ele morrerá sem dúvida! Tereza corre até o filho e o cobre com um cobertor enquanto o marido ordena que o escravo seja levado imediatamente ao tronco onde o capataz aplicará o castigo merecido. - Engrácia, acorde todos os negros para que vejam o fim que darei ao assassino de meu filho! Todos reunidos no grande terreiro ouvem a ordem dada ao capataz: - Chibata até a morte! E vocês - aponta todos os escravos - saibam que darei o mesmo fim a todos que ousarem chegar perto de minha família novamente. As chibatadas são dadas sem piedade, Amundê deixa escapar urros de dor entremeados com rezas o que somente aguça a maldade do capataz. Lágrimas copiosas correm pelas faces de muitos escravos. Após duas horas de intensa agonia o negro entrega sua alma e seu corpo retesa-se no arroubo final, finalmente descansará. O silêncio do momento é cortado por um grito vindo da principal janela da casa grande: - Aurélio, pelo amor de Deus - é Tereza com o filho nos braços - o menino está curado, a febre cedeu e ele está brincando! Assim morreu Amundê conhecido em nossos terreiros como o velho Pai Francisco de Luanda. Sua benção, meu pai! Permita que jamais voltemos a ver algo tão perverso em nossa história.


"AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO".

Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, fumando o seu cachimbo um triste Preto Velho chorava. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pela face e... Foram sete.

A Primeira... A estes indiferentes que vem no Terreiro em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber;

A Segunda... A esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam;

A Terceira... Aos maus, aqueles que somente procuram a umbanda em busca de vingança, desejando sempre prejudicar ao semelhante;

A Quarta... Aos frios e calculistas, que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma, e não conhecem a palavra gratidão;

A Quinta... Chega suave, tem o sorriso, o elogio da flor dos lábios, mas se olharem bem seu semblantes verão escrito: creio na Umbanda, nos teus Caboclos e no teu Zambi, mas somente se resolverem o meu caso ou me curarem disto ou daquilo;

A Sexta... Aos fúteis, que vão de centro em centro, não acreditando em nada, buscam aconchego, conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente;

A Sétima... Como foi grande e como deslizou pesada! Foi à última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixás. Aos médiuns vaidosos (as), que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas. Esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo material e espiritual.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

ORIKÍ YEMÔNJÁ

Yemoja mo pe
Yèyé awon eja mo pe
Eniti nso agan di olomo mo pe
Eniti nso talaka di olowo mo pe
Inu re ni Olokun ti jade
Inu re ni Òsóòsí ti jade
Inu re ni Ode ti jade
Inu re ni Olosa ti jade
Ko wa gbo igbe ebe mi.

Yemoja eu te chamo
Mãe dos filhos peixes eu te chamo
A pessoa que tornou aquela mulher fértil para ter filhos, eu te chamo
A pessoa que tornou pobre em rico, eu te chamo
Dentro de você, saiu Olokun
Dentro de você, saiu Oxossí
Dentro de você, saiu Odé
Dentro de você, saiu Olosá
Para você ouvir o meu grito de clamor.


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Báálé
Yemoja ágbódò dáhùn ire
Ìyá mi.
Aseperiola.
Abèrìn èye lénu
Iwo l'oko mi
Abìrìn iyì lésè méjèjì
Olówó orí mi
Omi owó kò wón nílé wa
Omi là bureke
Iyemoja a tó f'ara tì bí òkè
O l'ómi nílé bí egbele
Òrìsà tí nfi omi tútù wo àrùn
A wo àrùn fún olomo má gba èjé
Yemoja a tún orí eni tí kò sunwòn se
Túbò tún orí mi se kalé o.

Báálé !
Yemanjá, de dentro das água, responde com o bem.
Minha mãe,
Que pode ser chamada para trazer prosperidade.
A que sorri elegantemente.
Você é minha senhora.
Louváveis são os passos de seus pés.
Dona do meu orí.
A água que traz prosperidade não falta em nossa casa.
Água em abundância.
Yemanjá,firme como a montanha,nela podemos nos apoiar.
Possui casa formada por muitas águas.
Orixá que cura doenças com água fria.
Que cura as doenças sem pedir sangue aos familiares do doente.
Yemanjá, que melhora o mau ori.
Melhora mais e mais o meu ori, até o fim da minha vida.

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Agbe ni igbe're ki Yemoja Ibikeji odo.
Aluko ni igbe're k'losa, ibikeji odo.
Ogbo odidere i igbe're k'oniwo.
Omo at'Orun gbe 'gba aje ka'ri w'aiye.
Olugbe-rere ko, Olugbe-rere ko, Olugbe-rere ko,
Gbe rere ko ni olu-gbe-rere

É o pássaro que leva fortuna boa ao Espírito da Mãe da Pesca, a Deusa do Mar.
É o pássaro Aluko que leva fortuna boa ao Espírito da Lagoa, o Assistente para a Deusa do Mar.
É o papagaio que leva fortuna boa ao Chefe de Iwo.
É crianças que trazem fortuna boa de Céu para Terra.
Ó Grande que dá coisas boas, Ó Grande que dá coisas boas, Ó Grande que dá coisas boas.
Me dê Coisas Boas do Grande que dá Coisas Boas

Ase!
Assim seja !


terça-feira, 26 de maio de 2009

Saudade Sim !!! Tristeza Não !!!

Nossa Axé esta de Luto pois nesse ultimos dias Faleceu Um filho do Axé Alexandro - Conhecido como Lekinho de Omulu - Alabê de Yemônjá.

Que Olorun esteja sempre ao seu lado !!!!


Por isso estaremos retonando nossas atividades Religiosas no mês de Julho

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